Uma missionária da Igreja de Cristo

Alemã de Baviera, nasceu em 6 de janeiro de 1918, entrou na Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, no ano de 1935, em Gaissau, Áustria.

Alemã de Baviera, nasceu em 6 de janeiro de 1918, entrou na Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, no ano de 1935, em Gaissau, Áustria.
Iniciou a sua vida religiosa em 1938, e veio para o Brasil, tendo aqui, exercido várias atividades. Além de administradora, tinhas outras habilidades como farmacêutica e laboratorista.
Ir. Aloísia (Daniela) Gerhardinger, faleceu em 20 de novembro de 2010.
Uma grande missionária, que deixou por onde passou, a marca do seu trabalho, inclusive no Paróquia de Touros, onde fez um papel administrativo, que muitos administradores públicos, não faria, e não faz.
Em Touros, reformou a Casa Paroquial, construiu vilas de casas para os pobres, centros pastorais, igrejas e capelas, marcenaria, frigorífico. Financiou muitos barcos de pesca, estudos para muitos filhos de famílias carentes, e construiu muitas casas de famílias ligadas a Igreja Católica de Touros.
Conheço a palavra ingratidão, e espanto-me com o seu conteúdo.
Aqueles que mais se favoreceram de irmã Aloísia, foram quem mais a esqueceram.
Morreu em Santa Catarina, triste, porque não queria deixar Touros. Partiu, esquecida pelo povo que ela tanto ajudou a reconstuirem as suas vidas.
Conheci uma mulher imponente, mas que no ano de 1982, após uma palestra sobre São Francisco de Assis, na Escola Estadual Tabelião Júlio Maria, procurou-me para dizer: - me perdoe! (Isto porque infelizmente, no nosso dia-a-dia, muitos ainda se preocupam em viver de leva e traz, para adquirir alguma coisa). Esquecem essas pessoas do que Jesus diz na Palavra: tudo o que está encoberto, um dia virá as claras.
Meu pai, Lucilo Afonso do Nascimento, foi amigo confidencial de irmã Aloísia, e tinha por ela, grande admiração, carinho e respeito.
Por: Dione Nascimeto